Está mais fácil se aproximar de investidores interessados em uma idéia boa, rentável e que resolva um problema existente. Conheça as dicas e tire aquele antigo projeto da gaveta, porque a concorrência é grande.
Por Stivy Malty Soares
Os excelentes resultados das empresas de tecnologia têm incentivado uma legião de investidores a apostar em idéias inovadoras, que tragam resultados rápidos e garantidos.
Do outro lado, temos outra legião de mentes brilhantes e frutíferas, que descarregam todos os dias idéias sensacionais, normalmente baseadas em necessidades próprias.
Podemos até afirmar que, diante de tantas dificuldades que enfrentamos, fica fácil criar bons produtos, sempre com base na máxima de que um novo produto deve, por conceito, resolver um problema existente… e no caso do Brasil, cheio de problemas existentes, parece ser prato cheio.
Essa é a base do perfil dos criativos brasileiros, apesar de alguns argumentarem sobre a “criação de problemas para justificar empreendimentos.”
Cito aqui uma frase que ouvi em 1996, ainda aplicável hoje: “a informática foi criada para resolver problemas que não tínhamos antes de ela existir.”
Estamos acompanhando uma enxurrada de start-ups, com espaço inclusive em grandes redes de comunicação, como a Business 2.0 Magazine, da CNN, despontando no mercado e marcando uma nova era comercial, talvez tão importante quanto a própria revolução industrial do século XVIII.
É um novo modelo de mercado, no qual cada idéia pode se tornar uma nova companhia, partindo do zero para os bilhões em poucos anos, sem tomar como exemplo o Google, Yahoo, Skype e várias outras mega empresas.
Para colocar em prática alguns projetos que desenvolvi no início deste ano, comecei a buscar investidores no Brasil e nos Estados Unidos. Minha surpresa não foi com a facilidade dos processos, pois esses continuam rigorosos, mas com a enorme quantidade de fundos de investimento de capital de risco que estão em busca de boas idéias para nelas aplicarem.
Essas empresas estão chegando ao ponto de ensinar a desenvolver planos de negócios, sumários executivos e, algumas, oferecem até assessoria desde o desenvolvimento do projeto à sua completa implantação.
Certamente, se a idéia não for rentável, nada se conseguirá, mas o fator de mudança de perfil do mercado é que esses investidores estão apostando alto em idéias, principalmente voltadas à tecnologia, agro negócios, biotecnologia e outros BIOs.
Para quem está em busca investimentos, vale enviar seus projetos para fundos como FIR Capital, Fundo Novarum, Confrapar, CRP Companhia de Participações, Angra Partners e tantos outros, que podem ser facilmente encontrados através de sites como o Pedeverba.
Enfim, as opções estão aumentando muito… basta um bom projeto e alguns minutos no Google. Por essas mudanças é que devemos, os criativos, buscar empreender cada vez mais, com maior certeza de resultados muita garra.
Então, se você tem algum projeto engavetado, mexa-se. [Webinsider]
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Sua idéia vale o capital de risco?
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